Nossa História

Não é por acaso que a Organização Terra Branca tem esse nome. Afinal, o seu passado confunde-se com o desenvolvimento da cidade e seu nome identifica-se com a história de Bauru, que no passado era conhecida como capital da "Terra Branca". Ela faz parte da história porque João Batista Colnaghi foi um dos principais personagens no desenvolvimento da prestação de serviços funerários na cidade.
Não há como olhar para o passado e não ver a figura desse personagem idealista e empreendedor que a princípio possuía uma Combi-táxi e fazia lotação para levar as pessoas consultarem em Minas Gerais com o "Cirurgião Espiritual Zé Arigó".
Com o passar do tempo, se tornou amigo de "Zé Arigó" e toda semana fazia lotação para as consultas. Logo foi necessário comprar outra Combi. Tudo estava indo muito bem, até que um dia, houve um acidente com uma das Combis, onde vieram a falecer quase todos ocupantes do veículo.
Sr João foi atrás do serviço funerário de Bauru ficando muito revoltado com o atendimento recebido e acabou discutindo dizendo: "Para fazer isso até eu faço melhor..."
Foi aí que em 1962 resolveu com um sócio montar a "Funerária Rainha da Paz" e curiosamente esta possuía uma Combi preta (nada comum para a época), que na realidade era a Combi do Sr João, pintada de preto por ele mesmo "com uma bombinha de flit".
Começou a fabricar os caixões que eram caixas de madeira feitas fechadas por inteiro, sendo cortadas ao meio, transformando-se em fundos e tampas. Depois de confeccionadas, as caixas eram revestidas com tecidos dentro e fora. Caixões de luxo recebiam galões dourados, rendões, etc. Tudo isso era confeccionado no fundo do quintal. Posteriormente vieram as urnas funerárias.
Em 1969, Sr João desfez a sociedade e montou sozinho a Organização Funerária Bauru - Serviço de Luto Terra Branca.
Por ser uma pessoa de visão, um empreendedor, ele surpreendeu, pois no tempo em que a maioria dos velórios eram feitos nas casas, a Organização inaugurou a primeira Sala Velatória da cidade. A dedicação exclusiva de João Colnaghi fez a empresa crescer e, em 1971, a empresa transferiu suas atividades para o prédio da Praça Dom Pedro II, 4-74, onde hoje funciona o centro administrativo.
Uma das maiores contribuições para o sucesso, que fez a empresa crescer e se tornar além de uma funerária, uma prestadora de serviços, foi a implantação da idéia inovadora do Plano Mútuo de Atendimento Funerário, denominado simplesmente Fundo Mútuo. Criado em 1970, poucos anos depois já possuía um grande número de associados. A comunidade local aderiu à nova idéia porque já conhecia a qualidade dos serviços que a empresa vinha prestando desde a sua criação.
Em 6 de dezembro de 1979, João Batista Colnaghi faleceu deixando a administração de sua empresa para os filhos João Alberto Colnaghi e Paulo Afonso Colnaghi. A partir de então, os filhos que já vinham colaborando nas decisões do futuro da empresa, tornaram-na uma instituição ainda mais familiar.
Com o passar dos anos, as esposas dos proprietários, Lúcia Helena Costa e Ana Maria Encinas Colnaghi também passaram a participar da direção da Organização. A consolidação da empresa também foi conquistada através de seus funcionários, alguns deles, há muitos anos dedicam sua experiência num atendimento de qualidade aos usuários dos serviços da empresa. Preocupada com a especificidade do serviço funerário, a Organização Terra Branca procurou, ao longo dos anos, oferecer cursos de treinamento voltados para a área de relações humanas, estética, ornamentação de urnas e congressos nacionais e internacionais no Uruguai, Colômbia e Argentina.
O plano de Fundo Mútuo foi modernizado com o tempo e passou a ser oferecido em modalidades diferenciadas. Para manter seus usuários informados sobre as empresas credenciadas, a Terra Branca passou a publicar a Agenda de Descontos, que a cada semestre é reeditada e entregue gratuitamente aos usuários dos planos.
Também procurando estender o atendimento a seus associados na região, em fevereiro de 2000, a Organização Terra Branca inaugurou dois escritórios regionais: um em Avaí e outro em Arealva. Com a abertura dos escritórios, os associados dessas cidades tiveram ampliado os serviços de pagamento de carnês, guias de atendimento médico, informações sobre valores de consultas e todos os tipos de convênios e conveniados.
Hoje a empresa moderna e informatizada que os associados conhecem é fruto de uma administração dinâmica herdada de João Batista Colnaghi. Depois dos filhos, ela é hoje administrada por Rogério Costa Colnaghi, que representa a terceira geração da família à frente da empresa.
Quando a organização completava seus 37 anos, a demanda de serviços já exigia uma reformulação do espaço físico da empresa. Nesse ano o prédio da praça Dom Pedro II foi ampliado e ganhou mais 100 metros quadrados para oferecer maior conforto aos usuários. Porém esta reforma não foi suficiente e, três anos mais tarde, teve início à construção do Centro Velatório da Organização Terra Branca.
Com o Centro aliado à Sala Velatória na Vila Falcão, que continua funcionando, a empresa centralizou os serviços administrativos no prédio da Praça Dom Pedro II.
Em 2010, ao completar 50 anos, a Organização Terra Branca além do Serviço Funerário, dos Centros Velatórios das regiões: Central, Falcão e Mary Dota; do Plano de Assistência Familiar e Jardim dos Lírios Cemitério-Parque, cumprirá mais uma etapa do seu Projeto de Expansão, apresentando o seu Crematório.

A Organização Terra Branca acredita que respeitar seus clientes e associados é acima de tudo, o mais importante a ser feito.